domingo, 29 de outubro de 2017

ILUMINAÇÃO I - PESQUISA : LUZ, CARTÃO CINZA, CARTÃO COLORCHEKER E FLASHMETER

O que é Luz
A luz é uma energia electromagnética radiante que pode ser captada pelo sentido da visão. Trata-se do campo de radiação do espectro electromagnético. Luz é uma forma de energia que nos permite ver o que nos rodeia, é tudo radiação que se propaga em ondas em todo o espaço, é capaz de viajar através do vácuo a uma velocidade de aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo.
A luz tem velocidade finita e propaga-se em linha reta, é o agente físico que permite que os objetos sejam visíveis e é emitida a partir de suas fontes em todas as direções, se espalha em um crescendo de superfície como progride.
A luz é muito importante na fotografia. Existem diferentes fontes de luz que podem ser classificados em naturais e artificiais. O sol é a principal fonte natural e importante da luz na terra. Já para luz artificial podemos dizer que existem quatro tipos comuns de fontes de luz artificial usado para a fotografia, incandescente, fluorescente, LED e strobe. Temos como exemplos a luz elétrica de lâmpadas e luminárias, a luz de velas, lâmpadas a óleo, etc.

O que é Cartão Cinza
O cartão cinza é para uso em fotografia para o balanço de branco e é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes, é um objeto plano, como o próprio nome já diz, com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano. São feitos de plástico, papel e espuma. Na falta de um cartão cinza, alguns fotógrafos procuram superfícies brancas neutras ou cinzas como um papel branco, uma parede de concreto ou pedra, ou uma camiseta branca que possa ser usada no lugar do cartão cinza. O comercializado pela Kodak apresenta uma refletância de 18% que é uma média matemática resultante da refletância de 3% para o preto e de 90% para o branco.
O cartão cinza é usado com frequência em estúdios fotográficos como um padrão de referência para se determinar o valor de exposição (EV) correto para a tomada fotográfica. A medição é feita contra o cartão cinza que é introduzido no cenário levando-se em conta o ângulo da luz que incide sobre ele e a direção da tomada fotográfica. Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza produz leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.
Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de White balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente. Também pode ser usado para processar o balanço de cores na fase pós-produção. Para isso, uma foto do cartão cinza neutro é tomada e o software de tratamento de imagens usa os dados dos pixels da área do cartão cinza da foto para corrigir o balanço de branco da imagem como um todo ou de toda uma seção de fotos obtidas nas mesmas condições de iluminação.
A maioria das câmeras digitais efetua um razoável controle de cor e, na maioria das vezes, o uso do cartão cinza não se faz necessário, porém os fotógrafos profissionais costumam considerar o cartão cinza uma parte essencial do processo de fotografia digital.

O que é Cartão Cor - colorcheker
O colorcheker lembra um pequeno estojo de maquiagem quando visto de longe. Mas, é uma ferramenta com representações de cores impressas de maneira precisa. Na verdade é um cartão quadriculado que carrega 24 cores comuns do cotidiano. Permite dar maior fidelidade de cor, como em foto de produtos. Em suma, serve para equilibrar as cores na câmera e na foto. Com este cartão é possível calibrar automaticamente os níveis de contraste e cor, basta fazer uma foto com o cartão a cada novo setup, ou seja, uma foto com o cartão sempre que trocar de fonte de luz, lente, balanço de cor da câmera.
E se eu não calibrar a minha câmera com o colorcheker? O programa que você usa para editar suas fotos precisa de um perfil de cor para a sua câmera. Se não existe um específico para ela então ele escolhe um genérico em sua base de dados e aplica à suas fotos. Mas a diferença é sempre gritante se usar o colorcheker.



O que é FLASHMETER

Flashmeter é um fotômetro de mão, que serve para mostrar as condições de iluminação de uma cena informando se existe mais luz ou menos luz para saber se é necessário fazer ajustes para obter o ponto zero da escala certo que correspondente a uma exposição correta, essencial para afinar e equilibrar as luzes. Ele caiu em desuso porque as câmeras já vêm com um fotômetro embutido, que se vira relativamente bem na maioria das situações.  Mas tem o problema que os fotômetros embutidos podem cometer erros, pois medem diferentes níveis de luminosidade segundo um valor de referência de cinza médio.
Veja o exemplo: Ao apontarmos a câmera para um vestido de noiva o fotômetro mostrará muita luz na cena, e sua leitura resultará numa foto escura. Já com o fotômetro de mão isso não acontece porque ele mede a luz que incide na cena. Veja, o fotógrafo posiciona o flashmeter onde estão os noivos, com a bolinha branca (o domo difusor) apontada para a câmera, e o aparelho fará a leitura da luz que incide sobre o casal, indicando os ajustes necessários para obter a exposição correta. 

REFERÊNCIAS PARA A PESQUISA:



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ILUMINAÇÃO I- Semi-presencial Still Life Externo em Preto & Branco / Tema Natureza Morta: ferramentas de ofícios em contraluz- setembro de 2017


ILUMINAÇÃO I - Still Life esterno em P&B -Tema Natureza Morta: ferramentas de ofícios em contraluz Profissão: Dentista - Ulbra - CST Fotografia - Fernando Pires/ 2017/2

ficha técnica: f/ 9 1/80s distância focal 35mm

ILUMINAÇÃO I - atividade semi-presencial - Still Life em P&B - ADOTE UM MOLESKINE - 09 de outubro de 2017

ILUMINAÇÃO I - Still Life em Preto & Branco - ADOTE UM MOLESKINE/ luz de janela Ulbra/ CST Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2

ILUMINAÇÃO I - fotografia em estúdio - Fotografia de pequeno produto em fundo branco/ VAREJO - agosto de 2017

ILUMINAÇÃO I - fotografia em estúdio - Fotografia de pequeno produto em fundo branco/ VAREJO -  Ulbra/ CST Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2

ILUMINAÇÃO I - Atividade em estúdio - Fotografia de objetos transparentes, translúcidos.- agosto de 2017


 ILUMINAÇÃO I - Fotografia de objetos transparentes, translúcidos- Ulbra - CST Fotografia - Fernando Pires - 2017/2


ILUMINAÇÃO I - Fotografia de objetos transparentes, translúcidos- Ulbra - CST Fotografia - Fernando Pires - 2017/2



ILUMINAÇÃO I - Atividade em estúdio - Meu primeiro estúdio - 06 de setembro de 2017


ILUMINAÇÃO I - Contra Luz (Modelo - Adriéli Stein) Ulbra - CST -Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2


ILUMINAÇÃO I- Perfil -Modelo - Lauren Jardim- / Ulbra / CST - Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2


ILUMINAÇÃO I - Luz Lateral (Modelo - Adriéli Stein) - Ulbra - CST Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2



ILUMINAÇÃO I- Perfil estilo ampla 45° (Modelo - Lauren Jardim ) Ulbra - CST - Fotografia/ Fernando Pires/ 2017/2




quinta-feira, 12 de outubro de 2017

ILUMINAÇÃO I - Atividade em estúdio - Iluminação com Flash - 03 de outubro de 2017


ILUMINAÇÃO I -  Perfil ou borda 90° ( Modelo - Raphaela Reis)  Ulbra  CST - Fotografia Fernando Pires 2017/2

 ILUMINAÇÃO I - Luz Clássica (Modelo - Carolina Pontin ) - Ulbra  CST  - Fotografia Fernando Pires 2017/2

 ILUMINAÇÃO I - Rembrandt (Modelo - Felipe Zanotti) - Ulbra  CST-  Fotografia Fernando Pires 2017-2


domingo, 1 de outubro de 2017

FOTOGRAFIA AMBIENTAL- RESENHA SOBRE O DOCUMENTÁRIO UMA VERDADE INCONVENIENTE - UM AVISO GLOBAL

  
Grito de alerta 

O filme Uma verdade inconveniente - Al Gore - feito no formato documentário com 100 minutos de duração foi produzido nos Estados Unidos em 2006 com direção de Davis Guggenheim.  A obra visa alertar para a necessidade do uso racional da água e da reciclagem do lixo no planeta ressaltando a importância da conservação e a preservação da natureza. De modo geral o documentário analisa a questão do aquecimento global, a partir da perspectiva do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Ele apresenta uma série de dados para comprovar a correlação entre o comportamento humano e a emissão de gases na atmosfera. A obra busca promover a reflexão sobre a situação atual do clima terrestre e de como as pessoas, através de suas atitudes cotidianas, vem contribuindo, com o passar dos anos, com o processo de deterioração do planeta.
O ser humano está indiretamente aquecendo a terra. O homem modificou a atmosfera com a emissão de CO2. Os Estados Unidos é quem mais produz Dióxido de Carbono. Usa muito carvão para produzir energia elétrica. Segundo o documentário o planeta teve um aquecimento de 0,5 º grau nos últimos 100 anos e a tendência é que esse número dobre no próximo século. Pesquisas indicam que o aumento teve início com a revolução industrial. 
O filme diz que cientistas conseguem estudar através de experiências envolvendo árvores de florestas e matas,  corais no mar e verificar as mudanças climáticas que ocorreram ano a ano (meses mais secos e meses mais chuvosos).
O efeito estufa causado pelo Dióxido de Carbono liberado pelo homem na atmosfera tem provocado o aquecimento global que causa derretimento das geleiras proporcionando aumento no nível dos oceanos. Segundo o documentário isso pode provocar aumento no tamanho (altura) das ondas no mar, provocar mais furações e ventáveis.
1 grau por século parece pouco, mas se pensarmos no efeito em longo prazo pode chegar ao perigo de extinção.
O aquecimento provoca muitas mudanças no clima do planeta. Existem os que pensam e pregam que é exagero, que o CO2 liberado é bom para as flores e plantas, pois necessitam dele para a realização da fotossíntese, mas com o desmatamento causado pelo homem as árvores das florestas  não conseguem dar conta da quantidade de Dióxido de Carbono liberado na atmosfera provocado pelas ações do homem.
O documentário diz que mesmo com todos os estudos realizados ainda não é possível dizer ao certo o que irá acontecer, mas é certo que o aquecimento pode provocar danos terríveis e irreversíveis na naturezaA solução estaria na produção de energia renováveis como a energia solar, energia dos ventos (energia eólica), energia hídrica, energia geotérmica, energia das ondas e marés e energia da biomassa.
Mas fica a dúvida se estas energias conseguiriam produzir a mesma quantidade de energia produzida pelo carvão. Quantas catástrofes mais devem acontecer para que a sociedade acorde para essa realidade? Teremos tempo suficiente para esperar tal conscientização social? Os hábitos devem ser modificados, é necessário um freio ao capitalismo e um cuidado maior com o meio ambiente. O certo é que é inevitável encontrar logo outras fontes de energias e passar a usa-las para que possamos mudar a terra para todas as gerações futuras. 

FOTOGRAFIA AMBIENTAL- pesquisa fotógrafo ambiental - Luiz Claudio Marigo - agosto 2017


LUÍZ CLAÚDIO MARIGO
Fotógrafo e Repórter 



Luíz Cláudio Marigo em um mini-cursos de Birding Guide e Fotografia de Aves, no Parque Estadual da Serra da Cantareira 


BIOGRAFIA


Luíz Claúdio Marigo nasceu na cidade de Rio de Janeiro em 1950.E faleceu em 03 de junho de 2014, em frente ao Instituto do coração, vítima de um grave infarto. Aos 20 anos de idade, por volta do ano de 1970, o então Acadêmico do curso de filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, resolve abandonar o curso e Se dedicar ao que realmente de fazer: fotografar. Marigo era autodidata em fotografia e começou sua carreira em1974 colaborando desde então com diversas publicações voltadas para os problemas ecológicos.Ele estudou fotografia de cinema com Fernando Duarte, naEAV/Parque Lage, em 1978 no Rio de Janeiro. Trabalhou nos dois anos anos seguintes como assistente de câmara de filmes de curta metragem. A partir dos anos 80, Luiz Claudio iniciou na fotografia de natureza, tornando-se assim um dos maiores especialistas do gênero no Brasil, com seus trabalhos incluídos em dezenas de publicações nacionais e estrangeiras como a Geographic americana, a Natural History, a International Wildlife, BBC Wildlife, Terre Sauvage e Das Tier.

Entre os prêmios que ganhou está o "Wildlife Photographer of the Year", o mais importante concurso do gênero, organizado pela BBC e Natural History Museum de Londres. 
Suas fotografias foram eternizadas em livros de pesquisadores como José Márcio Ayres, Adelmar Coimbra Filho, Carlos Toledo Rizzini e Luiz Soledade Otero, e mais de 30 publicações editadas em outros países. Foi autor ou ilustrador dos seguintes livros: 
Jardins e riachinhos (1983); Mata Atlântica (1984); Pantanal(1985);ChapadaDiamantina(1986); Banhados (1986); Ecossistemas brasileiros (1988);Amazonas: pátria das águas (1990); Borboletas (1990); Aves de Carajás (1991); Floresta Atlântica (1992); Borboletas de Carajás (1992); Bromélias na natureza (1993); e As matas da Várzea do Mamiruá (1993). 

Exposições :
* 1ª amostra de Fotografia - Funarte. Galeria de Fotografia (Rio de Janeiro, RJ) em agosto de 1979

* Amazonas - Itaú Cultural (São Paulo/ SP) em junho e julho de 1998

* Coleção Pirelli/Masp de Fotografia (são Paulo/SP) em novembro de 2002



Sobre a morte do fotógrafo
Era próximo do meio-dia quando Luiz Cláudio Marigo voltava de correr no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e pegou um ônibus de volta para casa, em Laranjeiras. No ônibus, começou a passar mal, com fortes dores no peito. O motorista parou o ônibus em frente ao Instituto Nacional de Cardiologia, também em Laranjeiras, mas nenhum médico veio para atender Luiz Cláudio, alegaram depois que o hospital não tinha atendimento de emergência, além de estar em greve. Uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foi chamada, mas levou 30 minutos para chegar ao local. O Corpo de bombeiros também foi mobilizado e tentou reanimar Luiz Cláudio por cerca de 40 minutos, mas já era tarde. Ele morreu dentro do ônibus, estacionado em frente ao hospital.



ALGUMAS DE SUAS PRINCIPAIS FOTOGRAFIAS:


 Martim-Pescador Engolindo Peixe, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá AM- 1997



Mata Atlântica, Parque Nacional da Serra dos Órgãos RJ- 1995



Mico-Leão-Caiçara Saindo do Oco da Árvore onde Passou a Noite, Parque Nacional Superagüi PR- 1997 

Lobo-Guará nas Escadarias do Caraça, Parque Natural do Caraça MG- 1986



Girafas em Luta Ritual, Umfolozi Game Reserve (África do Sul)- 1994



Ciganas Tomando Sol, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá AM- 1997



Araracangas Voando sobre a Mata Inundada, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá AM- 1997

Araraúnas no Ninho, Pantanal MT- 1995



Beija-Flor-do-Oásis, Arica (Norte do Chile) -1991


Borboleta Mimoides Lysithous Harrisianus, Ameaçada de Extinção, Rio de Janeiro RJ -1988

FONTES:


žLUIZ Claudio Marigo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: 

. Acesso em: 01 de Set. 2017. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7 žO Eco, A Fotografia de Natureza perde Luiz Claudio marigo http://www.oeco.org.br/noticias/28383-a-fotografia-de-natureza-perde-luiz-claudio-marigo/. Acesso em 01 de Set. 2017.

FOTOGRAFIA AMBIENTAL - CARACTERÍSTICAS DA FOTOGRAFIA AMBIENTAL, O QUE É BIOMA E ECOSSISTEMA

Características da fotografia ambiental


A fotografia estabelece comunicação direta, é uma linguagem universal que atrai a atenção das pessoas e que pode gerar um movimento em direção a mudanças. A expressão estética da fotografia pode colaborar na hora de chamar a atenção para questões ambientais. No contato com a fotografia se é conduzido a novas linguagens, inclusive à dimensão política dos fenômenos representados. As imagens informam, representam, surpreendem e transmitem um significado. As fotografias fascinam e convidam o espectador a senti-las, percebê-las, julgá-las e interpretá-las. A fotografia é uma documentação objetiva que captura informações que aumentam o espectro de observação do pesquisador. 

No meio científico a fotografia serve como ferramenta para o desenvolvimento de estudos, como instrumento de pesquisa, suporte para o ensino, memória de dados e divulgação de resultados de pesquisas.
A fotografia de natureza se caracteriza pela aquisição de composição e uso criativo da luz natural, texturas,linhas e tons naturais. Ela permite uma conecção com a natureza, e possibilita oportunidades  de se ver o meio ambiente com outros olhos. Serve também para a conscientização do que acontece no meio ambiente, através de registros fotográficos.
O principal objetivo da fotografia ambiental é fazer o registro fiel de imagens da flora e fauna local, além de promover a oportunidade de reconectar o ser humano ao ambiente natural.
 Dentro da fotografia ambiental existem vertentes que tem o foco de retratar e fotografar a biodiversidade e sua riqueza, e também, artistas que preferem um cunho ativista, denunciando a degradação e crimes ambientais de forma impactante. 
Alguns fotógrafos se dedicam a captações específicas, como fotografia de paisagem, fotografia do mundo selvagem e fotografia macro. Vale lembrar que para atuar no campo da fotografia ambiental é preciso se ter conhecimentos científicos que envolvam biologia, ecologia, botânica, zoologia, geografia; preparação física e adaptabilidade. 
Fotografar a simplicidade e a beleza da natureza pode parecer uma tarefa muito fácil, mas não é bem assim. É preciso ter amor a natureza, domínio de técnica, ter uma preparação física e adaptabilidade; além de flexibilidade, senso de observação e acuidade visual e um  espírito de aventura  Paciência também é fundamental e é preciso saber respeitar aos animais e plantas cuidar e preservar o  seu habitat mantendo o máximo de silêncio sem interferir nem modificar nada que encontre.
Outro detalhe importante é a roupa do fotógrafo, que deve ser confortável, permitir flexibilidade e permitir ao corpo respirar, além de ser adequada às características do local. No caso de fotografar em locais com alagados, convém ter um saco estanque para acomodar câmera, lentes e acessórios. Boné, chapéu, óculos escuros, repelente de insetos e protetor solar também são indispensáveis em praticamente todas as situações que envolvam fotografia ambiental.
BIOMA

A palavra Bioma, que começou a ser usada pelo botânico norte americano Frederic Edward Clements no ano de 1943, vem do latim e significa: bio – vida e oma – grupo ou massa. Clements usou o termo para definir uma comunidade de animais e plantas quem possuem uma formação semelhante ou comunidade biótica. Sendo assim Bioma é um conjunto de animais ou seres vivos que vivem em um mesmo território. Podemos assim definir Bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável que pode ser constituído por três tipos de seres vivos: vegetais, animais ou fungos e bactérias.

O Brasil possui um litoral muito extenso e é formado por Biomas de características distintas: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. No norte podemos destacar as matas de várzea e os mangues no litoral da Amazônia. Já no nordeste existem restingas, falésias e mangues. Seguindo para o sudeste brasileiro o destaque fica para a vegetação de mangues (em pouca quantidade) e de mata atlântica (que é também pode ser encontrada na região sul). E no sul do país temos costões rochosos, manguezais. 




Amazônia - É o maior bioma do Brasil e abriga mais de 2.500 espécies de árvores e 30 mil de plantas. Este bioma chega ocupar uma área de 4.196.943 Km², que corresponde mais de 40% do território nacional e é constituída principalmente por uma floresta tropical. Amazônia é formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras.




A Caatinga - Ocupa dez estados brasileiros, abriga 1.487 espécies de fauna e 27 de milhões de pessoas. Este bioma abrange quase 10% do território nacional. Levantamentos sobre a fauna do domínio da Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, sete espécies de anfibinídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de Gymnophiona.

Cerrado - Detém 5% da biodiversidade do Planeta e reconhecida como a savana mais rica do mundo. É o segundo maior Bioma do país. 
A paisagem do cerrado é predominantemente caracterizada por extensas formações savânicas, interceptadas por matas ciliares ao longo dos rios, nos fundos de vale. No Cerrado são conhecidas até o momento mais de 1.500 espécies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta.

Mata Atlântica - Corresponde 53% do território nacional. Cerca de 70% da população brasileira vive no território da Mata Atlântica, as nascentes e mananciais abastecem as cidades, esse é um dos fatores que tem contribuído com os problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e à poluição. A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à da Amazônia. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e capivara.
Pampa - Contempla paisagens naturais variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. Também é conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos. É composto de gramíneas, herbáceas e algumas árvores. 

Pantanal - É considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. É constituído por savana estépica alagada em sua maior parte.
Detém aproximadamente três milhões de cabeças de bovinos de corte e são criadas em regime extensivo de exploração em grandes propriedades, o que faz da pecuária sua principal atividade econômica há mais de 200 anos.

ECOSSISTEMA

Ecossistema é um conjunto de biomas onde os vários seres convivem entre si, ou seja, se comunicam. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley. Ele utilizou esse termo para descrever uma unidade em que componentes bióticos e abióticos interagem entre si formando um sistema em equilíbrio. Desde então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade. Os componentes bióticos são todos os seres vivos que vivem em um determinado local. Esses seres desempenham diferentes papeis em um ecossistema e ocupam diferentes níveis tróficos, podendo ser produtores, consumidores ou decompositores. Os produtores garantem a entrada de energia no sistema. Os consumidores promovem o fluxo de energia e matéria e os decompositores garantem a ciclagem dos nutrientes.
Os componentes abióticos são todos os fatores físicos, químicos e geológicos do ambiente. Isso é, são as partes sem vida do ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água. Esses fatores são fundamentais para a manutenção da vida, pois garantem a sobrevivência das espécies, atuando, inclusive, no metabolismo dos seres vivos, como é o caso da água.
Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas sendo que o maior ecossistema existente é a biosfera. Outro exemplo são as florestas tropicais, que se destacam por sua grande biodiversidade. Os ecossistemas também ocorrem em pequena escala, com em um pequeno aquário autossuficiente que contenha plantas, peixes e algas. Vale ressaltar que todos os ecossistemas estão interligados e, sendo assim, existe a troca de matéria e energia entre eles, independentemente de seu tamanho e isso mostra o quanto são importantes para garantir o equilíbrio do planeta.

fontes para pesquisa e fotos: